domingo, 28 de junho de 2009

Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: Perspectiva sociolingüística


O texto discorre sobre o processo de aquisição da leitura e da escrita em diferentes contextos. Nas diferentes nacionalidades evidenciando o processo de imigração e em diferentes contextos culturais que o autor trata como sociedade letrada e uma sociedade com o processo de letramento diferente dos padrões.
Neste contexto trazendo essa discussão para o Brasil podemos traduzir para nossa realidade, pois se trata de um país de grandes extensões com uma enorme desigualdade social. Nesse sentido por haver uma grande extensão territorial temos uma diversidade regional imensa na qual existe uma variedade lingüística, quanto a desigualdade social o autor fala que quando uma criança que vem de uma sociedade letrada ela vem com uma “bagagem” e quando o indivíduo é oriundo de uma família com outras práticas de letramento chegam a escola com uma certa dificuldade.
As regionalidades provocam uma diversidade lingüística muito grande, a ponto de certas frutas ou objetos serem nomeados de formas totalmente diferentes. Em suma o processo de alfabetização do indivíduo precisa ter uma relação com a sua realidade até por uma questão de respeito a sua identidade cultural. Mas isso não significa que temos que nos restringir a esse contexto, precisamos mostrar a diversidade que existe em nossa sociedade, para que os mesmos possam mudar sua realidade social.
A aquisição da leitura e da escrita do indivíduo implica em várias questões como, por exemplo, marcas da oralidade na qual esbarramos nos vícios de linguagem que herdamos de nossa família. Cabe a escola proporcionar atividades que trabalhem estas questões. Como uma peça teatral abordando dificuldades que a turma apresenta. Trabalhar com jogos no cotidiano escolar é uma idéia muito interessante porque além de proporcionar a aprendizagem às crianças fazem a atividade com prazer vivenciando um momento lúdico.
Neste contexto é preciso construir um currículo que não privilegie conhecimentos, tratando o aluno oriundo da classe popular como ser vazio que precisa ser preenchido conhecimento, mas um currículo que respeite a identidade cultural do indivíduo e que trabalhe o conhecimento criticamente com os alunos.


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